Uma das principais companhias do varejo online, a Amazon, lançou recentemente um cartão de crédito no país em parceria com o Bradesco, que contará com a bandeira Mastercard.
Pelo que foi revelado pela empresa, esse novo cartão de crédito disponibilizará 5% de cashback para os clientes Prime na loja virtual, enquanto os clientes que não forem s do serviço da Amazon receberão 3% do valor das suas compras. Ademais, não haverá a cobrança de anuidade e a empresa ainda afirma que as compras no cartão poderão ser parceladas em até 15 vezes sem juros.
Com a novidade, esse será o primeiro cartão disponibilizado pela Amazon no país, e coincidentemente ele chega em um momento no qual o Banco Central (BC) começou a reduzir a taxa de juros no Brasil e o governo federal tem realizado algumas ações para diminuir a inadimplência e consequentemente elevar o consumo das famílias brasileiras.
Apesar do novo cartão ser bastante interessante, diferentemente de como ocorre com o mesmo serviço disponibilizado nos Estados Unidos, os clientes tupiniquins só poderão tirar proveito do cashback em artigos adquiridos na própria Amazon, e infelizmente não poderão, pelo menos em um primeiro momento, utilizar essa espécie de saldo para arcar com a Prime, Kindle Unlimited e outras s disponibilizadas pela gigante do varejo.
Vale destacar, que apesar da popularização de outras alternativas de transferência de valores, como o Pix e carteiras eletrônicas, o cartão de crédito continua sendo o número um em preferência dos brasileiros na hora de realizar compras online. Por conta disso, o que não faltam são empresas que oferecem facilidades para quem utiliza o cartão. Um bom exemplo são as casas de apostas esportivas que aceitam este método de pagamento, ou seja, o cartão de crédito. Esses sites listados apostasesportivas24.com possibilitam que o usuário palpite no evento esportivo da sua escolha, e desde o primeiro depósito o consumidor tem o a algumas vantagens, como bônus de boas-vindas, cash-out e odds elevadas.
Redução dos juros rotativo
Em junho, o Banco Central apontou que as taxas de juros do cartão de crédito ultraaram a marca de 430% ao ano, o equivalente a 15% ao mês, com isso, o BC junto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem discutido alternativas para reduzir esse custo do crédito no país.
Desde que o governo Lula chegou ao poder, a taxa de juros elevada tem sido frequentemente criticada, sendo que o rotativo é a modalidade de crédito mais onerosa do Brasil. Haddad, em abril deste ano, já havia relatado que o rotativo estaria prejudicando as finanças da população de baixa renda brasileira, com isso, o governo deu início a uma negociação para diminuir os juros rotativo cobrado por diversas instituições financeiras do Brasil.
Enquanto isso, no mês ado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontou que a instituição já tem realizado alguns estudos para encontrar maneiras de reduzir a inadimplência na modalidade do rotativo do cartão de crédito, sendo que algumas alternativas seriam a limitação da taxa de juros e até excluir essa linha de crédito, inserindo uma opção mais barata em seu lugar.
Com isso, atualmente existe a expectativa de que um grupo de trabalho formado pelo BC, Ministério da Fazenda e instituições financeiras, apresentará uma opção para diminuir as taxas de juros do rotativo até o final de 2023.
Vale lembrar, que a diminuição da taxa de juros do rotativo é assunto um tanto antigo no Brasil, sendo que a última vez que o tema foi foco de grandes discussões ocorreu em 2015, quando a Selic (taxa básica de juros) do Brasil alcançou 14,25% ao ano, que na época havia sido o maior percentual atingido em uma década.
