O governador do Estado, Renato Casagrande, inaugurou, na manhã deste domingo (27), a Ciclovia da Vida “Detinha Son” e a ampliação da Terceira Ponte (Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça), que liga os municípios de Vila Velha e Vitória. Com investimento de R$ 180 milhões, as obras vão contribuir para a melhoria da mobilidade urbana, além do importante aspecto social agregado com barreiras de proteção à vida ao longo de todo o percurso.
Para marcar a inauguração da ciclovia, o espaço recebeu o “Pedalaço pela Paz”, evento realizado pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), com apoio do Governo do Estado.

“Mesmo debaixo de forte chuva, o Pedalaço pela Paz foi ótimo, pois demonstrou que todos podem utilizar a Ciclovia da Vida, sempre tomando as medidas de segurança. Essa obra é simbólica em vários sentidos: o primeiro, porque vai contribuir para a redução ou até mesmo o fim dos episódios em que pessoas atentam contra sua própria vida na ponte; o segundo é o incentivo à prática de atividade física, afinal, pedalar faz bem para saúde; e por fim, este local será utilizado como ponto turístico”, listou o governador.
Casagrande destacou o caráter inovador da obra, que se torna a ciclovia mais alta do País: “A construção da Ciclovia da Vida e a ampliação da Terceira Ponte exigiu coragem e determinação política para serem realizadas. É uma obra sem igual no Brasil com a acoplação da ciclovia a uma estrutura já pronta. Representa para nós um o adiante na construção de uma sociedade com mais qualidade de vida. Estou muito feliz por este momento histórico que vivemos no Espírito Santo”.
Além da ciclovia, também foi entregue a obra de ampliação da Terceira Ponte, que irá permitir o tráfego em três faixas por sentido simultaneamente, aumentando a capacidade de fluxo em cerca de 40%. Essa é uma obra inédita realizada dentro do conceito internacional de máxima utilização da via.
Para a ampliação da ponte, as antigas barreiras de proteção laterais foram retiradas, e novas foram construídas externamente, ganhando área útil para rolamento. Além disso, as faixas foram redimensionadas, ganhando nova largura para o trânsito dos veículos. A mesma medida, de redimensionamento da faixa, foi adotada há anos na Ponte Rio-Niterói e em outras importantes vias do mundo.
Com isso, a Terceira Ponte a a comportar o maior número possível de veículos e ageiros, minimizando os congestionamentos e diminuindo o tempo de viagem.
“A adição de duas novas faixas, dedicadas exclusivamente a ônibus, é um o significativo para priorizar o transporte público e melhorar a mobilidade urbana. Esta iniciativa não apenas aumenta a capacidade da ponte, mas também fortalece a sustentabilidade ao incentivar a utilização do transporte coletivo. Além disso, a inclusão da ciclovia é uma conquista notável, permitindo a segura travessia de ciclistas entre Vitória e Vila Velha. Esses esforços refletem o comprometimento do Governo do Estado com a melhoria da qualidade de vida da população”, pontuou o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno.
Abaixo e por fora da Terceira da Ponte, a Ciclovia da Vida foi projetada como rede de proteção, coibindo suicídios, e contribuindo com o deslocamento de pessoas em bicicletas e bicicletas assistidas entre Vitória e Vila Velha. São cerca de 3,5 km de extensão por sentido e 3 metros de largura. A via tem uso gratuito e irá funcionar diariamente, das 05h30 às 22h30. Será proibido o o de pedestres e o trânsito em motocicleta, monociclo, patins, scooter e ciclomotor.
No vão central, um mirante, com mais três metros de largura, permite que usuário faça uma pausa e tire uma foto. A ciclovia conta também com iluminação noturna de LED, além de videomonitoramento inteligente com sistemas de detecção. Toda a sua estrutura é em aço corten, totalizando cerca de 3 mil toneladas de aço. De acordo com os cálculos dos projetistas, a estrutura da Terceira Ponte ganhou mais estabilidade em virtude da ciclovia.
Mais de 30 mil peças foram confeccionadas sob medida para a ampliação e Ciclovia, cada uma com encaixe único, transportadas ao Espírito Santo totalizando 160 carretas com aço.