No filme Tropa de Elite, o traficante Baiano diz uma frase que se tornou clássica. Desconfiado de que algo estava errado na comunidade, ele dispara: “O morro tá muito quieto”.
Pois bem, em Guarapari, as articulações e conversas sobre as eleições de 2026 parecem estar assim: quietas, paradas. Mas será que é isso mesmo?

Em conversas informais com diversas lideranças políticas ao longo desta semana, as respostas variavam, mas seguiam um mesmo tom: “ainda é cedo”, “depende de fulano”, “depende de beltrano”. Será?
Desconfio que onde há fumaça, há fogo. As alianças e acordos estão acontecendo a todo vapor — a olhos vistos e bem na cara de quem quiser enxergar.
Um nome que deve estar na disputa é o de Edson Magalhães. O ex-prefeito está se articulando, se movimentando. Com quem ele caminhará? Certamente virá para a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa, enfrentando nomes como Zé Preto e outros possíveis candidatos.
Fala-se também que a presidente da Câmara, Sabrina Astori, deve entrar na disputa. Outros vereadores também estão sendo citados como possíveis pré-candidatos. E o ex-presidente da Câmara, Wendel Lima — que quase se elegeu deputado na última eleição —, será que tentará novamente ou apoiará outro nome?
Essas e muitas outras perguntas já começaram a ser respondidas nos bastidores, com reuniões, articulações e muitas conversas silenciosas. Mas, se alguém perguntar oficialmente, todos vão negar.
Literalmente, “o morro tá muito quieto em Guarapari”.