“Nós queremos tirar as pessoas que vivem hoje naqueles lugares impróprios, para trazer para um ambiente digno e saudável”
O prefeito de Guarapari, Orly Gomes (DEM), anunciou na manhã desta quinta feira (14), em reunião com a imprensa, a construção – em parceria com o governo federal – de 896 moradias populares. De acordo com o prefeito, que esteve acompanhando da secretária municipal de assistência social, Maria Helena Neto, serão feitos dois projetos.

Um no bairro Camurugi, na antiga área do Clube dos trinta, onde será construído o condomínio “Viver Um Sonho Lindo” com 192 apartamentos, através do projeto Minha Casa Minha Vida, do governo Federal e outros três Condomínios no bairro Santa Mônica, onde serão construídos 704 apartamentos. “Nós queremos tirar as pessoas que vivem hoje naqueles lugares impróprios, para trazer para um ambiente digno e saudável”, afirmou o prefeito.
As pessoas que vão morar nestes condomínios sairão de um cadastro feito desde 2009 na cidade. Já são cerca de quatro mil inscritos, que vão apresentar a documentação a partir do dia 18 de março, até o dia 5 de abril ,na sede da Secretaria de Assistência Social ( Setac). “As pessoas não precisam dormir na fila, pois não é por ordem de chegada. As pessoas vão ser escolhidas a partir do cadastro e de acordo com a documentação exigida. Seguindo os critérios estabelecidos pelo governo federal ”, explicou a secretária Maria Helena.
Confira a fala do prefeito
A contrapartida do município no empreendimento é na compra e cessão da área, dando a infraestrutura necessária. Em Camurugi já houve licitação e a empresa ganhadora é de Guarapari, que deve terminar a obra no prazo máximo de um ano.
Em santa Monica, onde serão construídos três condomínios com 704 apartamentos, ainda vai ser lançada a licitação para selecionar a construtora. No local ainda vai haver uma grande praça, que já está licitada, com três mil metros quadrados, onde vai ter pista de skate, sala multimídia, quadra poliesportiva, entre outras coisas.
Segundo a secretária, as pessoas selecionadas, todas com renda inferior a três salários mínimos, terão cerca de 10 anos para pagar uma prestação que não chega a R$ 100 reais mensais. “Nosso trabalho continua, na organização e mobilização destas pessoas, que vão ter que se adaptar a morar em apartamentos”, disse.
Confira a fala da secretária